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Vacinação é voltada aos grupos prioritários. Unidades com horário estendido até 21h imunizaram mais de 1700 pessoas no período noturno
Mais de 19 mil doses foram aplicadas na primeira semana da 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que começou na segunda-feira, dia 23 de abril, até as 16h desta sexta-feira (27), segundo dados do Departamento de Vigilância Epidemiológica. Durante o período noturno nas três unidades de saúde que contam com horário especial de atendimento exclusivamente para a vacinação, foram aplicadas 1.756 doses. O período estendido visa atender quem trabalha, com a oportunidade de se vacinar em horários alternativos.
O diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Robert Boaventura, destaca que a procura desta primeira semana foi muito positiva. “Tivemos uma procura maciça nas unidades e observamos que a ideia do horário estendido foi muito positiva. Nossa expectativa é bater 2 mil atendimentos noturnos essa semana, com a inclusão dos dados de sexta-feira à noite”, ressalta Boaventura.
As unidades com atendimento até 21h, de segunda a sexta-feira, exclusivamente para vacinação contra a gripe são: o Centro de Saúde Eurico Vilela, da rua 13 de Maio (ao lado do Corpo de Bombeiros), a Unidade Básica de Saúde Dr. Roberto Árabe Abdanur, que fica no Bairro Mercês, e a Unidade de Saúde do bairro Abadia, na avenida Orlando Rodrigues da Cunha . Os outros serviços, inclusive atualização do cartão de vacina, continuam disponíveis apenas no horário normal de atendimento de cada unidade. As salas de vacinação das outras unidades terão atendimento das 8h às 16h.
Boaventura reforça para que as pessoas não esqueçam o cartão de vacinas quando forem nas unidades e que a vacinação é exclusiva para os grupos prioritários, conforme protocolo do Ministério da Saúde para imunizar grupos que apresentam maior risco de terem um quadro de gripe agravado. Podem vacinar pessoas com 60 anos ou mais, crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade, as gestantes, as puérperas com até 45 dias após o parto, os trabalhadores da saúde, os professores das escolas públicas e privadas e os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. A meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos elegíveis para a vacinação.
Importante destacar que para os profissionais da saúde, a vacinação é feita somente com a apresentação da carteira de registro profissional do Conselho da categoria, e no caso dos professores, eles podem apresentar o holerite ou um documento que seja comprovante. Já para os portadores de doenças crônicas, é preciso um laudo médico que comprove a necessidade da imunização.
Saiba mais - A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.
Em 2018 a meta nacional é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos prioritários. A estimativa total é que serão vacinadas mais de 54,4 milhões de pessoas no Brasil. Em todo o mundo, estima-se que epidemias anuais resultem em cerca de 3 a 5 milhões de casos de doença grave e cerca de 290.000 a 650.000 mortes.
A vacina é contra-indicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
Clarice Sousa
Secom/PMU
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