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Avaliações sistêmicas de 16 mil alunos da rede municipal são realizadas no computador
Mais facilidade, mais agilidade e mais interesse para os 16 mil alunos da rede municipal que estão fazendo as avaliações sistêmicas no computador, ao invés de responder às questões no papel. Antes eram impressas de cinco a oito folhas para cada aluno, somando-se cerca de 128 mil folhas A4. A informatização permitiu economia de tempo e dinheiro.
A avaliação sistêmica é semelhante à prova para monitorar o desempenho das escolas. Nesse caso, as métricas são com cada escola, ano e turma. Do 1º ao 3º ano, as provas ainda serão impressas porque são mais lúdicas e as crianças ainda não têm o domínio total das ferramentas tecnológicas. Já do 4º ao 9º, os estudantes estão usando o sistema informatizado.
Depois da prova, o resultado é rápido. Em 15 dias, o Departamento de Tecnologia Educacional, da Secretaria de Educação, analisa as turmas individualmente e estabelece um comparativo entre elas, mostrando que o desempenho da escola independe da localização e nível socioeconômico. Para Regina Paroneto, assessora da Semed, o resultado mostra que o ensino é sistematizado para todos. “Tentamos trabalhar na mesma sintonia, com os mesmos propósitos. A partir dessa avaliação a escola levanta os desafios de cada turma e o coordenador pedagógico faz as intervenções junto aos professores, orientando na elaboração no plano anual de curso e no planejamento semanal (plano de aula)”, comenta.
A avaliação sistêmica serve para orientar a prática pedagógica ao longo do ano, enfatizando as dificuldades de cada turma. É um resultado mais coerente que garante a equidade, a oportunidade para todos independentemente do nível que estejam. Ela explica que as provas foram elaboradas com base nos Direitos de Aprendizagem/Habilidades, que estão nas matrizes, relacionadas ao Currículo Referência de Minas Gerais. As avaliações foram elaboradas por grupo de profissionais do ensino fundamental, educação infantil e Departamento de Formação Profissional/Casa do Educador.
Segundo Luiz Henrique Araújo, chefe do Detic, este é o terceiro ano consecutivo que a rede municipal utiliza o sistema desenvolvido pela professora de informática Ângela Almeida e cedido para a Rede. Para ele, as intervenções pedagógicas podem ser feitas pontual e imediatamente. “Já no início do ano letivo, os professores e coordenadores têm tempo de fazer as programações necessárias. Além disso, precisamos destacar que o processo avaliativo se torna mais para o aluno e gestores”, completa.
Jornalista Monica Cussi
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