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A Redução da Taxa de Transmissão da Covid-19 em Uberaba para 0,85 na Semana Epidemiológica 25, ante ao indicador de 0,92 verificado na Semana Epidemiológica 24, é indicativo da eficácia de um conjunto de medidas adotadas pelo Governo Municipal no combate à doença. A explicação vem de técnicos da Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ao analisarem o índice.
A taxa de transmissão serve como uma estimativa de como a doença se espalha entre a população. Quando o número é menor ou igual a 1, estima-se queda no número de casos. Quando é maior que 1, a estimativa é de aumento no número de casos.
O índice é apurado semanalmente pelo Observatório Covid, grupo de pesquisa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Os dados produzidos por esse grupo são analisados como parâmetro no monitoramento feito pela Saúde Municipal juntamente com outros dados levantados.
Entre as medidas do Governo Municipal, estão a ampliação da vacinação, neste momento avançando por faixas etárias, somada a ações como o controle dos surtos e das medidas preventivas principalmente nas ruas e no setor produtivo.
“Tudo isso é um suporte para a taxa de mortalidade e de ocupação de leitos e impacta diretamente na Taxa de Transmissibilidade (Rt). O Rt tem a ver com a velocidade de transmissão da Covid-19 durante a semana. Como temos as medidas de controle acontecendo de fato, esse indicador tende a diminuir significativamente com medidas preventivas austeras”, explicou a chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Larissa Bandeira de Mello Barbosa.
Outro ponto forte é a testagem. Na medida em que há disponibilidade ampliada, há diagnóstico em tempo hábil para monitorar os pacientes e os contactantes. Quanto mais rápido os positivos e os contactantes são colocados em isolamento, mais brevemente quebra-se a cadeia de transmissão.
No caso da contenção de surtos, a Saúde Municipal criou uma comissão multidisciplinar para conduzir melhor os acompanhamentos, reunindo, na Comissão de Investigação, profissionais das Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica, além de técnicos dedicados à Saúde do Trabalhador, com participação ativa do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).
“São indicadores e medidas de suporte, mas o apoio da comunidade é igualmente importante nesse momento para que possamos, de fato, ter controle da pandemia”, completou Larissa Mello.
Os profissionais dessa Comissão têm a função consultiva, no sentido de apoiar e contribuir para a implementação e o desenvolvimento de ações e boas práticas no combate à pandemia. Essa atuação integrada das Vigilâncias proporciona maior segurança para a população.
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