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“Gratidão. Esta é a palavra principal a ser dita no Governo Municipal aos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu-192), neste 20 de julho, quando ele completa 14 anos de existência”, afirmou a prefeita Elisa Araújo.
E a gratidão é “por todo o empenho, trabalho e dedicação dessa equipe, que realmente salva vidas e é tão importante para todos nós cidadãos uberabenses e de toda a região. É muito importante o trabalho do Samu, e que a gente possa dar condições, cada vez melhores, para que eles possam trabalhar, com conforto e com valorização. Esta gestão valoriza as pessoas. Muito obrigada, Samu”, cumprimentou Elisa.
Pela manhã, a chefe do Executivo participou de uma homenagem aos profissionais do Samu, recepcionados pela coordenação do setor, com um café da manhã especial, ao ar livre, para respeitar o distanciamento, mesmo com o frio.
O vereador Túlio Micheli participou do café especial em homenagem ao SAMU. Ele ressaltou o “carinho e o respeito” em relação ao trabalho realizado pela equipe responsável pelo Serviço Móvel de Urgência.
O secretário de Saúde, Sétimo Bóscolo Neto, disse ter “um carinho muito grande pelo Samu. Tenho no sangue o atendimento de urgência, por ser anestesista, convivendo com urgências em salas de cirurgia”.
O secretário lembrou do seu filho (Guilherme Bóscolo), que foi socorrista no Samu e com quem várias vezes conversou sobre as experiências do dia a dia socorrendo pessoas. “No Samu, o pessoal que sai às ruas tem muitas vezes segundos para se preparar e trazer a vida de volta. É uma equipe que luta com dificuldades, como toda a Saúde, sobretudo pela pandemia. Por isso, a equipe está de parabéns, pois não existem instituições sem pessoas”, finalizou Sétimo.
Instituição tem muito o que comemorar, avaliou coordenadora
“Temos motivos sim para comemorar. É uma instituição que vem rompendo o tempo com muita luta, com muita garra. Não é fácil levar este socorro para a população. Não é fácil trabalhar com o momento mais difícil que as pessoas estão vivendo, da perda familiar, de um acidente grave, situação de muita tristeza e muita dor para as pessoas”.
Assim a coordenadora do Samu/Uberaba, Ana Paula Coelho Jardim, começou sua análise na data de comemoração aos 14 anos do serviço. Ela lembrou as dificuldades agravadas pelo aumento dos atendimentos em função da pandemia.
Sobre o que dizer à população em relação ao trabalho do Samu, como coordenadora, Ana Paula destacou o seguinte: “Confiem. Façam a ligação para o 192 passando a maior quantidade de informações possível. Esse filtro é absolutamente necessário, para não encaminharmos a ambulância de forma errada”.
Com a falta de informação, pode-se deslocar uma ambulância inapropriada para o salvamento, comprometendo a vida de outra pessoa em risco, também precisando do apoio do Samu, explicou a coordenadora.
“As pessoas às vezes dizem que o atendimento do Samu devia perguntar menos, mas precisamos desse filtro para fazermos o atendimento certo, no tempo certo e para as pessoas certas”, esclareceu. As equipes muitas vezes são acionadas para atendimentos em vários pontos da cidade, cuja área urbana se expandiu nos últimos anos e hoje mais de 30 bairros são atendidos.
Estrutura do Samu é considerada suficiente pelo Ministério da Saúde
A quantidade de ambulâncias do Samu é considerada suficiente para Uberaba, na avaliação do Ministério da Saúde, levando-se em conta a atual estimativa populacional da cidade (IBGE 2019 - 233.783 munícipes). O serviço conta com Unidade de Suporte Avançado, composta por médico e enfermeiro, além de outras três unidades de suporte básico, compostas por técnico de enfermagem e socorrista.
São 85 profissionais atuando hoje no Samu, dos quais 15 são operacionais, isto é, trabalham no setor administrativo e higienização. Os 70 demais são profissionais preparados para o cotidiano da assistência em situações de urgência e emergência. Os integrantes trabalham em regime de escala de 12 por 36 horas, 24 horas por dia, todos os dias da semana.
A Motolância, outra unidade, é operada por técnico de enfermagem. “Ele carrega na mochila muitos itens que conseguem levar oportunidade de vida, de melhora para chegar bem a um hospital”, informou Ana Paula Jardim.
Segundo a responsável pelo Samu, “o que faz a diferença não é a quantidade de ambulâncias, mas sim o que a equipe consegue fazer, com os recursos disponíveis”. Além do transporte do paciente até o hospital, os socorristas fazem imobilização completa, reanimação cardiorrespiratória, medicação e acesso venoso, entre outros procedimentos.
“Temos condições de proceder com uma reversão cardíaca, em algumas situações. São recursos essenciais à vida, que devemos utilizar com consciência, com responsabilidade. Principalmente pensando que se eu estiver fazendo um atendimento que não é o meu serviço, com certeza vou fazer falta a outra pessoa”, destacou Ana Paula.
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