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Reunião presencial na Casa do Educador Professora Dedê Prais colocou na mesma mesa, novamente, a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores, o Sindicato dos Educadores do Município (Sindemu), a Associação dos Gestores das Escolas Municipais de Uberaba (Agemu) e o Conselho Municipal de Educação, a convite da Secretaria de Educação (Semed).
Na pauta do encontro, o projeto Mãos Dadas do Governo de Minas Gerais, que trata da absorção, pelo Município, dos alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
“Uma decisão será tomada”, ponderou a secretária de Educação de Uberaba, Sidnéia Zafalon, que já reuniu o grupo anteriormente com este mesmo objetivo. “Aos poucos, vamos avançando nessa discussão, que ainda será levada ao plenário da Câmara para votação”, colocou a secretária.
Ela pontuou, contudo, que a absorção gradativa já acontece independentemente do projeto Mãos Dadas, pois desde 2020 algumas unidades de ensino do Estado não abriram novas turmas para essas séries. O diferencial, como observou a secretária, é que nesse caso, o Município não ofereceu nenhuma contrapartida, enquanto a proposta atual do Estado inclui, por exemplo, o repasse de imóveis para o Governo Municipal/Educação.
A princípio, o Estado propôs a absorção das chamadas escolas exclusivas, ou seja, que atendem somente alunos do 1º ao 5º ano. São elas: Miguel Laterza (10 turmas e 200 alunos), Brasil (30 turmas e 796 alunos) Dom Eduardo (20 turmas e 564 alunos) e Fidélis Reis (27 turmas e 501 alunos). Juntas, elas totalizam 2.061 alunos.
“Inicialmente, trabalhamos com a meta de uma absorção gradativa, pelo volume de alunos dessas escolas”, assegurou Sidnéia. Na reunião, também estavam a secretária adjunta de Educação, Cristiana Borges, a diretora de Apoio à Educação Básica, Maria Inez Pucci de Martino Prata, a chefe do Departamento de Inspeção Escolar, Maria Beatriz Domingos Cunha, e a assessora de gabinete Maria de Fátima Fortes.
Presidente da Comissão de Educação da Câmara, a vereadora Luciene Fachinelli anunciou que o tema será levado a uma Audiência Pública, com data a ser agendada para o final de agosto ou início de setembro. Segundo ela, objetivo é manter a linha adotada pelo Executivo, de transparência e diálogo com todos os envolvidos no processo.
“Posteriormente podemos colocar o projeto em votação pela Câmara”, afirmou a vereadora.
Na reunião promovida pela Semed na Casa do Educador, também participaram o presidente do Sindemu, Bruno Ferreira, representantes da Agemu, Gislene de Freitas Rocha, do Conselho Municipal de Educação, Thassiane Aparecida José, e o vereador Celso Neto, que é relator da Comissão de Educação da Câmara.
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