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A Prefeitura Municipal, por meio das secretarias de Meio Ambiente, Educação e Cultura e Planejamento, começa a desenvolver projetos ambientais para preservação e geração de renda no bairro Beija Flor.
Nesta quinta-feira, dia 18, moradores da região estiveram reunidos no Centro Administrativo para traçar metas e ações a serem desenvolvidas com a comunidade.
De acordo com a assessora de Educação Ambiental, Daniela Fuchs, uma primeira reunião aconteceu para discutir sobre a APP, Área de Preservação Permanente, que existe no local e envolve bairros circunvizinhos.
Na oportunidade, moradores colocaram suas idéias sobre a melhor maneira de aproveitar o espaço verde, utilizando também como área de lazer. Já na reunião desta quinta, outras ações foram viabilizadas, entre elas, a coleta seletiva no bairro.
“Começaremos com um projeto piloto no bairro Beija Flor II, e de acordo com os resultados, adequaremos para expandir e disseminar as atitudes para o resto da cidade”, explica Fuchs.
O primeiro passo será o cadastramento e zoneamento dos catadores autônomos do bairro. Em seguida, uma pesquisa irá saber da população a opinião sobre a coleta seletiva.
Para conscientizar e mobilizar a comunidade, entrega de cartilhas e palestras serão realizadas para expor a nova realidade do bairro, implantando o programa da Secretaria de Meio Ambiente, “Acolha o catador”. Paralelamente, a Secretaria de Educação trabalhará com as crianças do Cemei, não só no despertar do tema, mas também desenvolvendo trabalhos de aproveitamento de recicláveis.
“Hoje, o quilo pago por jornais, por exemplo, é mínimo, algo em torno de R$ 0,05. Mas, um bom trabalho manual pode transformar a renda familiar”.
Através das crianças, a expectativa é que os moradores também se entusiasmem com a idéia. Para isso, exposições e oficinas diversas vão ser realizadas.Uma outra atitude será o recolhimento dos óleos utilizados no dia-a-dia das donas-de-casa na cozinha. A idéia é distribuir garrafas pets para que a população guarde esse óleo ao invés de jogar no meio ambiente. “Um litro de óleo contamina um milhão de litros de água.
Mudando a atitude, podemos gerar renda com isso”, exemplifica a assessora, explicando que o óleo será utilizado para a produção de sabão. Junto a essas ações, estão inclusas a distribuição de mudas. Durante a reunião, moradores se mobilizaram e se dividiram para começar os trabalhos de educação ambiental.
“Esperamos que com a adesão possamos direcionar de forma adequada os resíduos da comunidade e ao mesmo tempo ter um trabalho de referência para outros bairros”, finaliza Daniela.
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