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Em evento realizado na noite da última sexta-feira, dia 24, no Centro Administrativo Municipal, a secretária de Desenvolvimento Social, Maria Thereza Rodrigues da Cunha (Tetê), a coordenadora Adacely Ferreira, juntamente com o prefeito licenciado Anderson Adauto e lideranças femininas lançaram o projeto “Mulheres da Paz”, do Ministério da Justiça.
O Projeto “Mulheres da Paz” foi criado no âmbito do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Ele tem como objetivo incentivar mulheres, por meio de transferência direta, a construir e fortalecer redes sociais de prevenção e enfrentamento às violências. “É a prevenção através da capacidade de acolher e de transformar”, explica Tetê, acrescentando que a expectativa é que no próximo Porta-Voz, de quarta-feira, já esteja publicado o edital abrindo as inscrições. Em seguida, acontece o processo de seleção, feito pelo Senac, que como parceiro também ministrará o curso de formação de 150 horas, durante quatro meses. “No próprio curso essas mulheres começarão a atuar”, especifica a secretária. No total, serão escolhidas 100 mulheres a serem divididas em três grandes regiões da cidade.
Segundo a psicóloga e coordenadora do projeto local, Adacely Ferreira, as escolhidas serão cadastradas no Ministério da Justiça e receberão uma bolsa no valor de R$ 190,00, por 12 meses, que pode ser cancelada caso não corresponda às expectativas, como carga horária de 12 horas semanais, meta de visitas e de resultabilidade. Dentro dos critérios de seleção estão itens como ter idade acima de 18 anos, ensino fundamental, renda familiar de até dois salários mínimos e facilidade de comunicação.
A coordenadora ainda acrescenta que durante o treinamento serão tratados temas importantes para o desenvolvimento do projeto como segurança pública, mediação de conflitos, Lei Maria da Penha, Estatuto da Criança e outros ligados à busca da paz. As mulheres serão assessoradas por uma equipe multidisciplinar composta por advogada, assistente social e psicóloga, além de contar com o apoio das Secretarias de Desenvolvimento Social, Educação, Esporte e Lazer e Saúde para atender as demandas que elas encontrarem em suas regiões. Vale ressaltar que cada “Mulher da Paz” trabalhará na comunidade em que atua. “Elas farão visitas nos próprios locais em que residem, conversando, detectando situações de conflitos e aprendendo com a Comissão a realizar palestras, dinâmicas, a trabalhar as políticas públicas como mediadoras sociais”, fecha Adacely.
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