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Com a presença do prefeito Paulo Piau, foi dado início, hoje (26), às atividades da célula III do Aterro Sanitário. A obra, realizada com recursos próprios, gerou uma economia de, aproximadamente, R$ 1 milhão. Segundo o secretário de Infraestrutura Roberto Indaiá, se o serviço fosse terceirizado, o valor poderia chegar a R$ 1,5 milhão.
De acordo com o engenheiro ambiental, João Paulo Marino, a nova célula tem 43 mil m², com capacidade para receber 215 mil m³ de lixo, sendo projetada para quatro anos. Fechado, o Aterro Sanitário tem quatro células. As duas primeiras tiveram o tempo de vida útil de oito anos, com altura aproximada de 20m. As células têm seus sistemas de drenagem que levam o chorume até as lagoas de decantação para tratamento.
“Quando as quatro células atingirem o mesmo ponto, poderemos subir mais e atingir 35m de altura. O Aterro atende todos os requisitos ambientais, sendo que toda a sua atividade está prevista no licenciamento ambiental”, explicou o engenheiro.
Foto: Sebastião Santos
Vale ressaltar que as três células tem postos de monitoramento, o que garante avaliar se houve ou não contaminação, permitindo ações imediatas caso seja necessário. Os uberabenses produzem 300 toneladas/dia, sendo uma média de 700gr por habitante. Segundo o engenheiro ambiental, nos países desenvolvidos está média é de 150g a 200g, o que comprova que a população produz uma quantidade bem acima da média.
Indaiá explicou também que a célula II terá suas atividades encerradas, haja vista que está com a capacidade esgotada. “Como a obra foi realizada pelos servidores públicos da prefeitura utilizando das máquinas do poder público, além da economia financeira tivemos uma economia de tempo que foi essencial. A obra ficou pronta em cinco meses, bem a tempo de atender as necessidades da população já que a célula II só teria no máximo de 15 a 20 dias de operação”, destaca Indaiá. Ele também anunciou que determinou, com a anuência do prefeito, o início das obras para a construção de mais lagoas de decantação, objetivando atender as células III e IV (que ainda será construída).
O prefeito Paulo Piau fez questão de cumprimentar os servidores envolvidos no projeto, haja vista a economia feita pela prefeitura. Ele lembrou também que a questão jurídica que envolve o aterro, também é uma situação preocupante para o governo, haja vista que o valor da dívida é de 24 milhões.
Por outro lado, ressaltou ele, é preciso cumprimentar quem teve a ousadia de fazer a obra, visto sua importância ambiental para a comunidade. “Não fazia sentido Uberaba ter um lixão. Em época em que falamos sobre questões ambientais e sustentabilidade, precisávamos de um local adequado para fazer o descarte do lixo e o aterro permite isso. Com certeza este governo está atento a estas questões e daremos continuidade a ações neste sentido, principalmente buscando soluções sustentáveis, para sanar os problemas de ordem ambiental”, afirmou.
Jorn. Keila Riceto
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