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A pré-conferência sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do Anel Viário, ocorrida ontem (20) a noite, realizada pela Secretaria de Meio Ambiente, teve o intuito de esclarecer a população sobre a construção do rodoanel e sobre o impacto causado pela obra. O secretário interino do Meio Ambiente, Marco Túlio Machado Borges Prata explica que o projeto do anel viário esta sendo licenciado pelo estado e ainda será marcado por parte dele, a audiência pública oficial para apresentação do projeto aos munícipes.
“Essa pré-conferência foi realizada por uma determinação do Prefeito Paulo Piau. O pedido dele é de democratizar as discussões acerca da implantação do anel viário, para que a população conheça os impactos ambientais que o anel irá trazer. Queremos que as pessoas tenham acesso aos estudos que estão embasando as decisões da prefeitura e mais do que isso, que ela possa discutir dar ideias e sugestões ao projeto”, ressalta Marco Túlio.
Para o secretário interino, a implantação do anel viário, que é uma obra de grande porte, trará diversos benefícios para o desenvolvimento da cidade. “É de extrema importância que os estudos ambientais sejam bem feitos e que as medidas mitigadoras sejam bem executadas buscando assim gerar o mínimo de danos. Todo empreendimento gera um impacto e os estudos que são feitos dentro do processo de licenciamento são realizados justamente para mitigar, compensar e poder, da melhor forma possível, diminuir os malefícios que esse impacto pode ou não causar”, frisa Marco Túlio.
O estudo apresentado durante a pré-conferência pode ser encontrado na integra no site da prefeitura (www.uberaba.mg.gov.br). “Entendemos que esse é um estudo grande, complexo e bastante técnico e que para algumas pessoas será preciso de auxílio para entender toda a proposta. Queremos que as pessoas se informem e possam entender o projeto para assim planejar suas contribuições e apresentá-las na audiência pública”, justifica Marco Túlio.
O projeto de construção do anel viário prevê a construção de 65,72 quilômetros de via em torno da cidade com o custo em torno de R$592 milhões. Para a realização do projeto, a obra foi dividida em quatro etapas. A primeira etapa tem 18,5 quilômetros de extensão e vai desde a BR-050 trevo, sentido Uberlândia, após o bairro Alfredo Freire, passando pela BR-262, rumo a Campo Florido, até a MG-472, sentido Frutal.
A segunda etapa parte da MG-427 cruza com a avenida Filomena Cartafina, sentido Vale Fertilizantes e chega até a BR-050, direção a São Paulo, com a extensão de 16 quilômetros. A terceira etapa sai da BR-050 e continua até a BR-262, sentido Araxá e chega até a BR-464/MG, sentido Nova Ponte, por mais 19, 5 quilômetros. A última etapa parte da MG-427 cruza com o Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) e encontra com o primeiro trecho na BR-050, percorrendo outros 18,5 quilômetros.
O consultor ambiental Ricardo Lima autor do relatório de impacto ambiental apresentado durante a pré-conferência destacou que o anel viário de Uberaba é uma obra que retira o tráfico pesado da área central e da área urbana do município. “O anel dá a volta inteira na sede principal do município, portanto, com esse empreendimento o trafego pesado tem a alternativa de não conflitar com o trânsito urbano o que é muito positivo uma vez que essa situação deixa o trânsito mais perigoso. O governo municipal sensível a essa problemática esta buscando fazer esse anel que será uma alternativa viária que ajudará o município a gerenciar melhor o trânsito e o transporte de cargas que passam por dentro do município”, pondera Ricardo.
“O rodo anel de Uberaba é um empreendimento importante que irá afetar proprietários da região, irá criar uma nova mobilidade urbana e, portanto afeta equipamentos e prestação de serviços. A comunidade tem que entender qual é o projeto, onde ele passa e quais são os impactos que ele irá gerar. Nessa pré-conferência a apresentação está voltada para a área ambiental e é muito importante a presença do Ricardo, que é o consultor, que está sanando as dúvidas dos presentes”, destaca o Prefeito Paulo Piau.
Jorn. Natália Melo
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