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O Parque das Acácias, mais conhecido como Piscinão, é além de um espaço de lazer contemplativo e esportes, abrigo para espécies animais e vegetais. No local já foram catalogadas mais de 70 aves, entre nativas e migratórias, uma variedade de peixes e também capivaras, que já se tornaram parte da paisagem para os frequentadores assíduos do local. Contudo, é preciso que a população interaja de maneira positiva com esta diversidade de fauna e flora.
O biólogo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), Paulo César Franco, explica que o cuidado garante a segurança dos animais e visitantes. “Próximo ao Parque existem alguns remanescentes de áreas verdes, onde há uma lagoa, o que acabou atraindo as capivaras. Com a cercadura do Piscinão, provavelmente algumas acabaram ficando do lado de dentro e encontraram um ambiente propício, com alimento e água. Todas têm sido monitoradas e até o momento não foi detectado nenhum tipo de doença ou risco aos visitantes”, explica Paulo César.
O biólogo também alerta para que a população evite o contato com os animais. As capivaras têm temperamento ameno, mas podem se sentir acuadas e tomar atitude defensiva. “Temos o zelo de alertar aos visitantes para interagir com as capivaras somente no visual. O contato próximo não deve ser incentivado”, continua.
Também é preciso consciência na interação com as represas e peixes do parque. A pesca no local é considerada crime por força de decreto-lei municipal, além de, esses animais estarem contaminados devido à natureza da água, o que pode levar risco à saúde humana. Outra imposição sobre a utilização das represas está prevista pelo Banco Mundial, financiador da obra. Exige-se que a represa seja cercada, portanto, fica proibida a sua utilização. Por último, os peixes também não devem ser alimentados, pois encontram seus alimentos na própria represa.
Piscinão – O Piscinão é um reservatório de contenção que recebe toda a água pluvial da rua, trazendo junto suas impurezas. A contaminação está prevista desde a criação do parque. Recentemente, um estudo minucioso realizado pela Semam apontou que o contato humano com esta água traz o risco de doenças. Além disso, no local existe correnteza, pois toda a água é direcionada ao vertedouro.
Vegetação – Outro estudo realizado pela Semam diz respeito à flora. Para a construção do parque, foi necessário remover uma grande quantidade de terra, que deixou o terreno próximo às formações rochosas, onde poucas espécies podem se desenvolver. Para superar isso, a pasta prepara o plantio de espécies campo-rupestres, típicas do cerrado em solo rochoso similar, no início da época de chuvas.
Mariana Bananal (Estagiária de Jornalismo)
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