14/09/2016 - II Fórum Regional da População em Situação de Rua reúne mais de 150 participantes

A Prefeitura Municipal de Uberaba, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Seds) e o Comitê Intersetorial da População em Situação de Rua realizou na tarde desta terça-feira (13) o II Fórum Regional da População em Situação de Rua, que reuniu no Cemea Abadia mais de 150 participantes, entre técnicos de saúde, educação e assistência social, moradores de rua, acadêmicos e comunidade.
 
Um dos objetivos foi fomentar a discussão acerca da efetivação dos direitos da população de rua e as perspectivas do trabalho intersetorial, traçando estratégias de ações que fortaleçam a rede de atendimento às pessoas em situação de rua.
 
Segundo o secretário da Seds, Roberto Indaiá, o crescimento dos moradores de rua desde que participaram da primeira edição do Fórum é visível, pois muitos se capacitaram e hoje possuem um trabalho que lhes oferece renda, melhorando a qualidade de vida.“Isso na verdade é uma escada e nós estamos subindo os degraus. Cada fórum desses nós vamos subindo junto com eles, com ensinamentos, instruções e organização. Pois quando você passa a dar condições, eles mudam para melhor. Quando mudamos a forma de conversar, eles passam por todo um procedimento de mudança e crescimento. E isso que é o importante, crescermos com eles dando total apoio”, destaca ele.
 
O evento contou com a presença de Jadir Assis, interlocutor do Projeto REDES da SENAD/ Secretaria Nacional AntiDrogas, que explicou que o projeto visa apoiar as iniciativas municipais no sentido de integrar as políticas públicas e  pensar a situação de vulnerabilidade e risco das pessoas e famílias em decorrência do uso abusivo ou problemático de álcool e outras drogas.
 
“Nosso papel foi identificar, a partir de um diagnóstico, o que já existia no município para que a gente conseguisse então pensar de que forma a gente podia fazer articulações de uma forma mais integrada. O objetivo é que o Fórum se constitua como espaço efetivo e participativo, e traga inclusive os moradores de rua para esse espaço, para podermos construir algo que seja realmente inclusivo”, esclarece Jadir. “É um processo de evolução em que o município conseguiu uma câmara intersetorial com referências de todas as políticas para fazer uma gestão coletiva dessa situação”, finaliza. 
 
Luiza carvalho – Jornalista
Comunicação PMU