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Projeto de Recuperação das Microbacias desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente (Semam), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento do Agronegócio (Sagri) e Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas (Codau), encerra segunda fase em 2018. O projeto consiste em ações de preservação ambiental e de recuperação das Microbacias que compõem a APA (Área de Proteção Ambiental) com o objetivo de melhorar a qualidade da água do Rio Uberaba, principal fonte de abastecimento da cidade.
A Bacia do Mutum e do Limo foram as primeiras a serem beneficiadas com ações de preservação ambiental e recuperações das nascentes e cursos d’água, por meio do cercamento das áreas de preservação permanente e plantio de árvores de espécies nativas. Também foram criados 17 quilômetros de estradas ecológicas, com grade elevado e bolsões de retenção da água da chuva, permitindo a infiltração adequada no solo aumentando a quantidade da água nos lençóis subterrâneos. Cerca de 1 milhão e 400 mil reais já foram investidos pela Prefeitura de Uberaba através de recursos da Agência Nacional de Águas (ANA). A meta da Semam é recuperar um total de 16 Microbacias do município.
De acordo com o engenheiro florestal e gerente de Projetos de Recuperação de Microbacias, Álvaro Azevedo Andrade, o projeto teve início em 2014, na região do distrito de Santa Rosa e é uma das prioridades do governo do Prefeito Paulo Piau. “É um projeto muito importante que vai beneficiar, principalmente, as gerações futuras, contribuindo para manter a qualidade da água consumida pelo município”, destaca o engenheiro.
A primeira etapa do projeto já foi realizada nas microbacias do Limo, Mutum, Mata da Vida, Grotão e Barreiro 1 com a instalação de 95 biodigestores nas propriedades das famílias locais para substituir as fossas negras. O equipamento trata o esgoto das residências, eliminando o risco de contaminação do lençol freático e serão instalados pelo Codau, sem custo para os moradores. A microbacia do Barreiro 2 já está em andamento, com 30% das ações executadas e deve ser finalizada em 2019.
A terceira etapa do trabalho será a criação do PSA, Pagamento por Serviço Ambiental, em que as famílias moradoras no entorno dos rios serão beneficiados para quem mantenham os córregos preservados. “Já realizamos a viabilidade técnica e aguardamos a finalização dos estudos de viabilidade econômica para a execução do projeto”, explica Andrade.
Clarice Sousa
Secom/PMU
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