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Assuntos financeiros ficaram no topo da lista de reclamações que chegaram ao órgão de defesa do consumidor
Relatório das atividades realizadas pelo Procon em 2014, divulgado nesta terça-feira (20), aponta aumento de 21% nos atendimentos ao consumidor em relação ao ano anterior. Ao todo, foram registrados 17.330 atendimentos. A coordenadora do órgão, Eclair Gonçalves Gomes, ressalta ainda que desse montante, 4.402 problemas foram esclarecidos por telefone, agilizando o atendimento ao consumidor.
Dos mais de 17 mil atendimentos prestados, 11.702 se tratavam de reclamações. Embora tenha apresentado queda na porcentagem em relação a 2013, assuntos financeiros (operadoras de cartões de crédito, bancos, financeiras, empréstimos consignados, negociações de dívida, etc) ainda lideram o topo da lista, com quase 32% do total de reclamações.
Em seguida, aparecem os serviços essenciais (energia elétrica, operadoras de telefone e água), que tiveram aumento na quantidade de reclamações, passando de 21,55% em 2013 para 24,35% no ano passado. Também figuram na lista serviços privados, habitação e saúde – todos com ligeiro aumento na porcentagem de reclamações. Apenas produtos e alimentação apresentaram queda nas queixas do consumidor, passando o primeiro de 20,77% para 20,49% e o segundo de 0,75% no ano retrasado para 0,47% em 2014.
O órgão também ampliou o número de processos administrativos, abertos quando a demanda preliminar não é solucionada. No último ano foram 900 processos, contra 801 em 2013. O setor de produtos (bens móveis em geral) permaneceu na liderança desta lista, com 45,44% do total. Contudo, serviços privados -- que antes estava em terceiro lugar --, agora passou para a segunda posição com 20,67%. Já assuntos financeiros, antes vice-líder da lista, agora está em terceiro lugar, com 13,22% dos processos.
Dos 900 processos administrativos, 326 resultaram em audiência de conciliação e em 147 dos casos houve acordo entre as partes. Eclair Gonçalves atrela a ampliação da atuação do Procon de Uberaba ao novo horário de funcionamento do órgão e ao comportamento de consumo. “O Procon aumentou as horas de funcionamento. Agora, o consumidor pode se cadastrar das 9h às 16h e os atendimentos são realizados das 9h às 18h. Também existem outros dois fatores fundamentais para essa procura: o super endividamento que acaba levando um grande número de pessoas ao órgão para negociar suas dívidas e as compras feitas via internet”, explica.
A coordenadora do órgão também ressalta os atendimentos feitos por telefone, que agilizam os atendimentos com orientações para o consumidor. “Apesar dos problemas que estamos procurando solucionar com relação a atendimentos por telefone, realizamos 4.402 atendimentos, por meio de ligações telefônicas no ano passado. É rápido como o consumidor deseja e agiliza os atendimentos”, conclui.
Ainda foram aplicados R$ 400 mil em multas decorrentes de 230 decisões administrativas tomadas pelo Procon. Também foram realizados 2.982 procedimentos de fiscalização e 22 pesquisas de mercado, que compara preços de itens básicos, como combustíveis, alimentos e material escolar.
Mariana Bananal (Estagiária de Jornalismo)
20/01/2015
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