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O presidente da Fundação Procon Uberaba, Rodrigo Mateus Signorelli reuniu na tarde desta sexta-feira (15) com os principais Revendedores de Gás de cozinha (GLP) da cidade para discutir sobre o desabastecimento do mercado.
No encontro, os empresários não souberam afirmar qual a verdadeira causa do desabastecimento no país, mas disseram que o problema está nas indústrias, onde o produto é envasado, e não nas distribuidoras e revendedoras. Alguns comerciantes relataram ainda, que a quantidade de gás que tem chegado nos estabelecimentos de Uberaba está abaixo dos 30%.
“As indústrias alegam que desde a paralisação dos caminhoneiros, seguida depois de uma breve paralisação dos petroleiros, não foi possível normalizar a demanda. Diante disso, nós iremos cobrar informações oficiais dos órgãos de defesa do consumidor de âmbito nacional, governo federal, Petrobrás e Ministério da Justiça”, afirmou Rodrigo.
Segundo o presidente do Procon não há expectativa de quando a situação será normalizada, por essa razão, algumas medidas são necessárias para garantir que o produto chegue para toda a população, sem privilégios.
Recomendações. O Procon recomenda que os revendedores mantenham a comercialização de uma unidade por cliente e o critério de ordem de chegada. Também foi pedido aos empresários que suspendam o atendimento por reserva, para evitar conflitos entre os clientes.
“Infelizmente, muitas pessoas burlam as regras, colando amigos e parentes nas filas, prejudicando outras pessoas que também precisam adquirir o produto. Nós pedimos que neste momento de crise, todos sejam conscientes e solidários uns para com outros”.
Em relação aos idosos, pessoas com necessidades especiais, creches, escolas, hospitais e o comércio que depende do gás de cozinha (padarias, restaurantes,etc) o presidente do Procon afirma que na próxima semana será estudada uma solução para atender essa demanda do mercado.
Os empresários se comprometeram a atender as recomendações do Procon e do Ministério Público, principalmente, com relação ao preço praticado pelo setor. Aumentos abusivos de preços não serão tolerados e as equipes de fiscalização estarão atentas aos reajustes de preços. Qualquer abuso deve ser rejeitado pelo consumidor e acionado o Procon.
Jornalista – Melissa Paroneto
Secom/ PMU
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